Também pode ser chamada de maconha (quando relacionada a variedades com alto teor de canabinoides psicoativos) e cânhamo (quando se refere às variedades industriais, cultivadas para fibras e sementes).
Pertence à família Cannabaceae, um grupo botânico relativamente pequeno, mas de grande importância econômica e ecológica.
Entre as espécies da família Cannabaceae encontram-se o lúpulo (Humulus lupulus), utilizado na fabricação de cerveja; espécies do gênero Celtis (conhecidas como brejos, lodãos ou hackberries); e plantas do gênero Trema, comuns em áreas de floresta tropical.
As plantas dessa família apresentam características marcantes, como folhas geralmente palmadas, com margens serrilhadas e textura aromática. Em Cannabis sativa, as flores costumam ser discretas e a espécie é dióica, com plantas masculinas e femininas separadas, o que é um traço distintivo dentro da família.
É uma planta anual que pode atingir de 1 a 4 metros de altura, dependendo da variedade. Suas folhas são palmadas, compostas normalmente por 5 a 9 folíolos longos e serrilhados. O caule é rígido e fibroso, e suas flores são pequenas, esverdeadas e discretas. A planta produz resinas aromáticas, ricas em compostos conhecidos como canabinoides e terpenos.
É originária da Ásia Central, onde há registros de uso humano há milhares de anos, tanto para fins práticos quanto medicinais e culturais.
A reprodução da planta ocorre naturalmente por sementes, e algumas variedades podem ser multiplicadas vegetativamente. Essa informação é parte da botânica da espécie, mas não envolve instruções práticas de plantio.
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A Cannabis sativa é uma das plantas mais antigas cultivadas pela humanidade. Suas fibras foram utilizadas historicamente para fabricar cordas, tecidos e papel; suas sementes serviram como fonte de óleo; e suas flores foram empregadas em sistemas medicinais tradicionais em várias culturas. O cânhamo, uma variação industrial com baixo teor de THC, é amplamente utilizado para produzir bioplásticos, tecidos resistentes e materiais sustentáveis.