Lisianto, Genciana-do-prado, Genciana Bluebell.
Gentianaceae
Genciana, Enzian, Centaurium, Sabatia.
Para identificar famílias como esta, são utilizadas plantas herbáceas, com folhas simples, e inflorescências em capítulos ou flores individualizadas que têm cálice e corola bem definidos, e muitas vezes pétalas vistosas. No caso de Eustoma, trata-se de uma planta glabra com folhas e caule levemente glaucas (tonalidade verde-acinzentada), e flores grandes, vistosas e elegantes.
O Lisianthus (Eustoma grandiflorum) caracteriza-se fisicamente por um caule ereto — às vezes simples, às vezes ramificado — que atinge entre cerca de 30 e 70 cm de altura, conforme a variedade. Suas folhas são opostas, simples, ovadas ou oblongas, com margem inteira, e têm textura levemente suculenta e cor verde-acinzentada (glauca). As flores são grandes, em forma de sino ou trombeta, com pétalas que se abrem formando uma corola larga — flores singelas ou duplas — em tons variados como branco, rosa, lilás, roxo, azul-violeta, e há também variedades bicolores.
É originário da América do Norte.
Para manter o Lisianthus saudável, recomenda-se cultivá-lo em solo bem drenado, fértil e rico em matéria orgânica; o solo deve drenar bem para evitar encharcamentos. Ele prefere sol pleno (pelo menos 6 a 8 horas de luz por dia), embora em climas muito quentes um leve sombreamento no final da tarde possa ajudar. A rega deve ser moderada — o solo mantido úmido, porém sem encharcar; excesso de água favorece doenças como podridão de raízes ou fungos.
O método mais comum para Lisianthus é por sementes, pois a planta raramente se propaga por divisão ou estacas. As sementes são extremamente pequenas — por isso recomenda-se semear na superfície do solo (sem cobertura) e manter o substrato úmido.
Existem variedades de flores duplas, parecidas com rosas ou peônias. É uma planta difícil de cultivar por sementes, pois elas são minúsculas e sensíveis.