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Pessegueira

Prunus persica

Outros Nomes:

Pêssego

Família:

Rosaceae

Plantas semelhantes:

Framboeseira (Rubus idaeus L.), cerejeira (Prunus serrulata)

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Identificação

As folhas apresentam geralmente filotaxia alterna, espiralada ao longo do caule, mas em algumas espécies ocorrem folhas opostas. As folhas podem ser simples ou compostas, do tipo pinado ou do tipo palmado, ímpar ou pareadas, geralmente com folíolo terminal. Folhas compostas ocorrem em cerca de 30 géneros. A margem foliar é geralmente serreada, apresentando uma glândula secretora (ou nectário extrafloral) em cada “dente”. As estípulas estão geralmente presentes, sempre pareadas, e essa característica é considerada primitiva na família e foi independentemente perdida em muitos grupos do clado Amygdaloideae (previamente designado por Spiraeoideae). As estípulas às vezes são adnatas (aderentes) à base do pecíolo foliar (por exemplo, em Rosa). As glândulas secretoras ou nectários extraflorais podem estar presentes na margem das folhas ou nos pecíolos. Os ramos apresentam geralmente acúleos e tricomas (simples ou estrelados), podendo estes ocorrer na nervura principal dos folíolos e na ráquis das folhas compostas.

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Descrição

O pessegueiro é uma planta caducifólia que pode crescer como árvore ou arbusto, normalmente medindo cerca de 3 a 4 metros de altura, embora em casos raros chegue a 10 m. Possui raiz profunda, tronco com casca cinza-escura e lenticelas horizontais, ficando mais áspera com a idade. Os galhos são lisos, sem pelos, geralmente avermelhados, tornando-se acinzentados ao envelhecer. As folhas são oblongas a lanceoladas, com 7–15 cm de comprimento, bordas serrilhadas e glândulas avermelhadas nos dentes. São lisas, dobram-se levemente ao longo da nervura central e possuem pecíolos de 1–2 cm, que podem apresentar nectários extraflorais. As flores surgem antes das folhas, isoladas ou em pares, variando de brancas a vermelhas, sendo o rosa o mais comum. Têm 2–3,5 cm de largura, 4 ou 5 pétalas, 20–30 estames e são autoférteis, com apenas 5% de cruzamento natural. Os frutos variam amplamente em cor (branco-esverdeado a amarelo alaranjado com rubor vermelho) e formato (achatado, esférico, oval). Geralmente medem de 5 a 7 cm, mas podem ser menores ou maiores. A polpa pode ser branca, amarela ou vermelha, com textura que vai de macia a bem firme. Apresentam crescimento duplo-sigmóide (rápido → pausa → rápido). O caroço é grande, duro e profundamente sulcado, muito diferente da amêndoa, apesar do parentesco entre as espécies.

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Origem

É nativa da China e do sul da Ásia.

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Cuidados

O pessegueiro prospera em solos profundos, permeáveis e bem drenados. A boa drenagem é o requisito mais importante. Solos mais úmidos não são recomendados para o pessegueiro. Solos arenosos, com pequenas quantidades de argila (20% a 40%), profundos e com subsolo permeável são os ideais para essa cultura. O pH ideal para o pessegueiro é 6,0, com calcário dolomítico sendo o mais indicado. Caso seja necessário aplicaar quantidades superiores a 5 t por hectare, aplica-se metade da quantidade três meses antes e três meses depois do plantio, fazendo uma gradagem em seguida. A análise do solo deve ser repetida de cinco em cinco anos. A adubação antes do plantio é feita como a calagem, em toda superfíce do pomar. Quando a distância entre as linhas ultrapassar 5m e não houver cultura intercalar, o adubo pode ser aplicado em faixas em faixas de 3m de largura ao longo da linha de plantio, ou seja, aproximadamente 1,5m para cada lado das plantas. Junho e julho são os melhores meses para se podar os pessegueiros. A poda é feita antes da floração, porém o mais próximo possível dela. As regas devem ser regulares, tomando cuidado para evitar o alagamento.

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Mudas

Procure um galho de mais ou menos 10 cm de comprimento, retire todas as folhas/flores ou outras ramificações. Uma dica é cortar as pontas na diagonal. • Faça covas 60 x 60 x 60 centímetros. Elas devem ser estercadas e adubadas antes do plantio. • Escolha locais onde a temperatura no verão é alta de dia e amena à noite, há boa intensidade de luz, pouco vento e bom suprimento de água. • Faça análise do solo em três profundidades, de zero a 20 centímetros, de 20 a 40, e de 40 a 60. Neutralize a acidez com calcário, três meses antes do cultivo; • Após a correção introduza duas fontes de fósforo: de liberação lenta e rápida. Coloque o mais profundo possível o dobro da quantidade do material indicado na análise. Prepare o terreno com uma subsolagem de 60 centímetros. Enfie na terra e regue todos os dias. • Alinhe o plantio em nível ou ligeiramente em desnível, para aproveitar o sistema de irrigação e infiltração da água das chuvas. Antes do cultivo, levante uma leira com 20 centímetros de altura, para impedir erosão. O pessegueiro não gosta de elevações de terreno muito acentuadas, preferindo lugares mais planos. O local escolhido deve ser protegido por quebra-ventos. Não servem para o plantio de pessegueiros as baixadas, vales, topos de montes ou o lado sul das encostas. • A união do enxerto não pode ter trincas; o ramo principal precisa ter entre dez e 30 milímetros a 20 centímetros do enxerto.

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Curiosidades

Os pêssegos têm uma história rica que remonta a mais de 8.000 anos. Eles eram altamente considerados um símbolo de longevidade, imortalida de e boa sorte. Os imperadores chineses acreditavam que os pêssegos possuíam poderes místicos e estavam associados à imortalidade. Existem amis de 2000 variedades diferentes de pêssegos. Os pêssegos são repletos de benefícios nutricionais, sendo uma ótima fonte de vitaminas A, C e E. Os pelos finos da pele do pêssegos são conhecidos como tricomas, que atuam como camada protetora contra pragas e insetos. A Geórgia, um dos estados dos Estados Unidos, é conhecida como o "Estado do Pêssego" Embora o pêssego não seja nativo da Geórgia, ele se tornou um símbolo emblemático devido à produção de pêssego em larga escala do estado.